
O percurso de uma formiga
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A minha trajetória até este momento em que escrevo é composta por muitos acertos e um número ainda maior de fracassos.
Em 2010 eu me mudei de Montes Claros, interior de Minas, para a capital gaúcha: Porto Alegre. Queria me transformar num grande ator. Entrei no curso de teatro do Departamento de Arte Dramática da UFRGS. Foi um começo bonito. Em 2012 participei daquele que considero o meu primeiro trabalho profissional. Era uma peça que durou 1 ano e meio de ensaios, foi apresentada em duas versões radicalmente diferentes e se não estou enganado teve uns 3 nomes diferentes também.
Depois disso, atuei num espetáculo chamado Sonhos Impossíveis. Farei um comentário óbvio: sonhávamos muito com aquele trabalho.
Em seguida, numa época triste de uma perspectiva pessoal, criei meu primeiro trabalho solo. Uma peça em que atuei e escrevi a dramaturgia: Lujin. Por esse trabalho, segurei pela primeira vez uma estátua que representa um prêmio. Era pesada. E ainda o é.
Já demos um salto no tempo e chegamos em 2017 quando realizei um sonho que vinha cultivando desde que cheguei em Porto Alegre: dividir o palco com uns 10 atores num texto de Shakespeare.
No ano seguinte, novamente num momento difícil, criei um novo trabalho solo. Engraçado isso. Dessa vez o título era longo: 57 minutos, o tempo que dura esta peça. E o texto também. Era longo e mais maduro que o anterior, pelo menos de onde o vejo. Eu trouxe esse trabalho com amor e coragem para São Paulo. Onde moro atualmente.
Ah, nesses últimos anos aí eu participei da gravação de 2 filmes, mas isso são grãos de areia dentro desse primeiro oceano que nadei. Fica pra um outro momento.
O que é sucesso e o que é fracasso? Nessa trajetória brevemente descrita deixo pra vocês que me lêem imaginarem e responderem.
Os próximos virão.